quarta-feira, 12 de junho de 2013

Comentário da vida e biografia de Luis Vaz de Camões

 
Sem dúvida, Luís Vaz de Camões é o maior nome da literatura portuguesa e um dos maiores da literatura universal.
Escreveu poesias líricas, uma poesia épica, 3 peças teatrais e algumas cartas.
Sua vida é repleta de incertezas. Não se sabe ao certo o ano de seu nascimento, porém alguns estudos arriscam em dizer que foi em 1524.
Veio de uma família decadente e freqüentou por algum tempo a Universidade de Coimbra, também serviu como militar na África onde perdeu o olho direito.
Após permanecer um ano preso por ter agredido um oficial do rei, é exilado por 17 anos, morou inclusive em Macau (colônia portuguesa na China).
Retorna para Portugal em 1570 com Os Lusíadas pronto.
OS LUSÍADAS 
Conta a história do povo português. “Lusíadas” significa “Lusitanos”. O herói da epopéia é Vasco da Gama (odescobridor do caminho marítimo para as Índias).
Estas conquistas ultramarinas serviram de inspiração para Camões escrever a obra.
Ao todo, são 8816 versos divididos em 10 cantos (partes) e 1102 estrofes.
Estrutura do Poema
1ª parte: proposição: o poeta conta os feitos gloriosos e heróicos dos portugueses
2ª parte: invocação: Camões invoca as ninfas do rio Tejo, chamadas de Tágides.
3 ª parte: dedicatória: a obra é dedicada a d. Sebastião (rei de Portugal)
4ª parte: narração: Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
5ª parte: epílogo: nessa parte Camões fala sobre a ruína de seu país com um tom melancólico e profético.
Oito anos após a publicação d’Os Lusíadas, Portugal caía sob o domínio espanhol.
Esta obra rendeu ao escritor uma pensão de 15 mil réis por ano, porém, alguns estudos afirmam que ele não a recebia regularmente.
Camões possui uma legião de seguidores:
Fernando Pessoa (Mensagem é uma releitura de algumas passagens de Os Lusíadas. Ele se dizia um “supra Camões”)
* José Saramago
Mário de Andrade
Vinícius de Moraes
Manuel Bandeira
* Murilo Mendes
Carlos Drummond de Andrade
O grande escritor, que hoje é reconhecido mundialmente, morreu na miséria e foi enterrado como indigente.





João Almeida

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