segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O que a gente leva da vida? Lembranças!

Momentos, situações e pessoas que passam pela vida da gente são sempre passageiros. Alguns duram anos, outros, apenas alguns segundos, mas o fato é que nada na nossa vida é para sempre, nem a gente mesmo.
E quem somos, afinal?
Somos exatamente o acúmulo de um pouco de tudo o que já passamos e vivenciamos na vida. Somos um pouco dos desafios que superamos, das pessoas e lugares que conhecemos, das lições que aprendemos dia após dia.
E depois que tudo se vai o que sobra? São lembranças.
Lembranças nas quais guardamos tudo o que passou e que permitem, ao mesmo tempo, com que tudo isso continue vivo dentro da gente. As lembranças mantem vivos os sentimentos, as esperanças, alegrias e tristezas que colecionamos todos os dias, a vida inteira.
Entretanto, contrariando as leis das ciências lógicas e racionais, as lembranças nem sempre são determinadas pela idade de cada um. Mesmo considerando que mais anos de vida deveriam (teoricamente) significar mais lembranças, observamos que não isso não é sempre uma verdade.
Gente para quem os dias se sucedem em uma mesmice monótona, em que nada de novo ou especial acontece, não tem muitas lembranças. Por quê?
Porque o nosso cérebro registra o que é novo e diferente. Os acontecimentos semelhantes que se passam após o primeiro registro em nossa memória são apenas atualizações do que guardamos inicialmente.
É por isso, que quando repetimos a mesma rotina todos os dias temos a impressão de que o tempo passa voando. Repetindo as mesmas atividades todos os dias, pouca novidade acontece e poucos registros são acrescentados às nossas lembranças.
Daí a importância de sair da rotina, de tentar fazer as mesmas atividades do dia-a-dia de um jeito diferente, a importância de sair de férias, de conhecer gente nova, de fazer amigos ou experimentar algo novo. Assim, podemos guardar mais lembranças e acrescentar mais cor, cheiro e vida à nossa vida.
Viver sem lembranças é estar morto com vida.


    João Almeida

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